Caminho da Vitória - Parte II
Caminho da Vitória
Parte II
Em seu esconderijo, Conde
Malandrão conversa com Doutor Kabrunco pelo telefone:
- Esse nosso acordo está cada vez
pior, até agora nenhuma criança viva chegou em minhas mãos, só cadáveres podres,
você tem até esse fim de semana, ou nosso acordo está desfeito! – reclama o
cientista
- Pode deixar chefia – o Conde
pegou seu tanque roubado da EXVEL e disse a seus capangas – cambada, essa noite
vamos tocar o terror, qualquer pirralho que vocês verem na rua vocês pegam e
colocam nos carros.
Enquanto isso, o Detetive Jackson
monta uma megaoperação:
- Nessa noite nós pegamos o
miserável do Conde Malandrão, ele não vai ter pra onde correr, a polícia
militar irá nos ajudar com as rondas por todas as Marinas, enquanto teremos a
ajuda do Pássaro Voador na Marinas 4, ele nos informará quando encontrar o
esconderijo dos marginais
No ninho, Maurício se prepara
para pegar de uma vez por todas o último responsável pela morte de sua família,
ele usa seu novo veículo, a Aeronave Falcão, com o mapa de toda a Bahia em sua
memória, cada cidade, rua, fazenda ou beco estava em seus dados, junto com um
sistema de armas letais e não letais, um banco de dados que identifica o rosto
de qualquer criminoso no estado, um sistema de comunicação via satélite e rádio
com a polícia e o exercito e a capacidade de alcançar 500 km/h além de ser a
prova de balas:
- Detetive Jackson, já estou
sobrevoando Marinas 4, pelo que sabemos, Conde Malandrão está escondido em um
túnel subterrâneo, com minha visão de calor posso perceber uma movimentação
estranha nesse terreno baldio – ele atira um míssil no terreno e descobre a
passagem subterrânea – eu mesmo irei invadir!
- Esse não foi o combinado! –
reclama o Detetive
- Quando tiver aquele gordo em
minhas mãos eu te entregarei, eu prometo! – ele entra no túnel e sai atirando
com balas de borracha nos meliantes, mas um deles usa um canhão para destruir a
nave Falcão – droga
Só que a Vitória Régia aparece e
joga uma granada destruindo o armamento pesado:
- No meu passarinho ninguém toca –
o Pássaro abre a nave para que ela entrasse, ela entra e lhe dá um beijo –
lembra de mim
- Depois precisamos conversar –
diz ele – qual seu interesse nisso tudo, o que quer com o Conde?
- Estou numa missão secreta, nem
o Detetive e o Delegado sabem, o Conde não é o cabeça dessa história, a
Fundação Cobra está por trás de tudo, só preciso de uma prova!
- Senta que vamos acelerar – ele chega
ao local onde o Conde se esconde, mas três tanques de guerra os aguardam –
aonde ele conseguiu isso?
- Com certeza roubado!
- É seu fim Pássaro, de hoje você
não passa! – ameaça o Conde
- Vou te colocar no regime gorduchão
– ele marca os três tanques na mira automática e dispara contra os veículos de
guerra destruindo os três de uma só vez – agora, vamos pega-lo!
- Vai lá, vou entrar no
esconderijo dele, fotografar e pegar algum documento
Os dois enfrentam os meliantes
restantes, depois o Pássaro captura o Conde enquanto Vitória vê coisas
horríveis no esconderijo:
- Acabou gordão, vai contar tudo
o que sabe na cadeia – diz o Pássaro prendendo o vilão atrás da nave – Vitória o
que descobriu?
- Coisas medonhas, olha o que
estão fazendo com as crianças? – e mostra os vídeos para ele – estão transformando
elas em monstros através de engenharia genética
- Eles estão criando armas
biológicas, parece que pegaram adultos também, a EXVEL já acabou o que eles
querem com isso?
- Já pegamos o Conde, leve-o para
a Delegacia, infelizmente esse vídeo é a única prova, infelizmente não tem nada
da Fundação Cobra aqui! Preciso ir agora!
- Espera, eu sei quem você é,
passe lá em casa amanhã, pois será um dia importante! – ela o beija e voa com
sua sombrinha, o Pássaro leva o Conde Malandrão amarrado em sua nave até a
Delegacia – esse miserável pesa uns 300 quilos
Chegando lá é aplaudido por todos
os policiais.
No dia seguinte, Maurício recebe
Maria Vitória e Guilherme em casa:
- Vamos abrir este envelope
juntos – e ela estava certa, ele é o Pai da criança- me perdoe por duvidar de
você
- Nós temos que perdoar um ao
outro! – e os três se abraçam e Valter vendo isso se emociona – prepare a mesa
do almoço, vamos ter nossa primeira refeição juntos.
Epílogo –
Enquanto isso, na Fundação Cobra,
Doutor Kabrunco coloca todos os seus experimentos num submarino e contínua suas
pesquisas com a ajuda do Professor Max no meio do Oceano Atlântico:
- Eu quero ir embora, me tirem daqui!
– reclama o experimento chamado Sansão
- Dê sonífero a ele, precisamos
fazer com que ele sinta raiva, algum dispositivo no cérebro dele talvez resolva
– idealiza o Professor
- Boa ideia, ao menos o Ciclope está
totalmente controlado por nós!
E em sua Mansão, Maurício pede a
Valter:
- Ligue para aquele orfanato em
Nínive, talvez eles aceitem as crianças de Magdala, o Conde foi preso mas elas
precisam de um lar
- Não é essa cidade que tem o
Cavaleiro Celeste?
- Por isso que quero que vá até
lá, eu tive uma ótima ideia!
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