Pássaro Voador: Ninho Perdido - Parte 2

 

Parte 2 –

Resgate ao Ninho

Pela manhã, Maria Vitória leva Maurício para conhecer Guilherme, que desde a última vez que o tinha visto ele ainda era uma criança de 12 anos, mas demorou 4 anos para a sua Mãe convencer o empresário a fazer o teste de DNA e comprovar que ele era seu filho, sendo que ele foi criado pelos avós e pela mãe todo esse tempo:

- E aí rapaz, como está esse vídeo game? Eu já zerei esse jogo, tunei todos os veículos – tenta se aproximar.

- Você disse que minha mãe era mentirosa e que eu não era seu filho, passei a adolescência toda esperando você tomar uma atitude e agora vem com essa conversa de pai maneiro? – e Guilherme deixa Maurício olhando para a parede.

- Eu te avisei, isso é culpa sua, totalmente sua – diz Maria Vitória.

- Tentarei convence-lo, mostrar a ele que ainda que eu ainda posso ser um exemplo – decide ele.

Horas depois, Betina manda um e-mail para Maurício com um vídeo da conversa de Iran Pinto e três velhos conhecidos, o Ave Fantasma, o Camper e o Homem Ouro:

- Eles planejam invadir o Orfanato ás dez da noite, não sei como planeja detê-los, mas espero que consiga.

À noite, Maurício entra no Ninho e se veste com o traje furtivo chamado de Bem-te-vi, com turbinas silenciosas, cor escura, viseira com modo noturno, disparadores de pulso com balas de sonífero e um modo ninja que o auxilia no combate corpo a corpo, ele analisa o terreno e percebe que o Ave Fantasma está sobrevoando o local, enquanto os capangas e os outros vilões invadem a casa das menores:

- Preciso pegar primeiro o Ave Fantasma, ele pode alertar os outros sobre a minha chegada – o Pássaro prende um rastreador na asa do Ave, ele hackeia o equipamento fazendo ele cair no telhado, o vilão tenta reagir mas o herói dá-lhe uma chave de braço e interroga-o – me dê a localização do homem ouro e do camper agora!

- O que ganho com isso?

- Vai continuar usando os dois braços – ameaça o Pássaro.

- Está bem, o homem ouro irá roubar o cofre, ele veio mais cedo disfarçado de eletricista e descobriu que dentro da sala da Madre tem um cofre, já o Camper vai matar todas as irmãs com um só tiro, enquanto isso, os capangas do galinheiro instalam explosivos pelo Orfanato e a minha função era levar as meninas pra van – explica o Ave suando frio.

- Bom garoto – e deu um soco nele deixando-o desacordado. O herói entra por uma das janelas, vê o corredor lotado de capangas e vai derrubando um a um com suas balas com sonífero, mas uma bala de fuzil vai em sua direção, seu traje furtivo se desvia automaticamente, ele rastreia a direção da bala e percebe que o tiro vem do prédio a frente, onde fica a administração da instituição, ele atravessa a janela e com a visão de calor vê o atirador apontando o cano para a sua direção, ele tenta atirar mais uma vez, porém novamente ele se desvia até sumir de sua vista aparecendo por trás dele – me achou!

- Desgraçado, ninguém consegue se desviar da minha mira!

- Onde estão os explosivos?

- Eles vão explodir os quartos das irmãs, daqui a 20 minutos eles explodem – quando o herói vira de costas, o Camper tenta lhe dar uma coronhada, mas o mesmo lhe dá um soco no estomago e quebra a sua arma ao meio, ele o amarra e o deixa dentro do armário, seguindo para o escritório da Madre.

Enquanto isso, Betina foge da Boate e vai até  Orfanato saber o que estava acontecendo, ela vê o Pássaro Voador e o segue:

- Caramba, ele chamou o Pássaro, deve ter pago uma boa grana pra ele!

O Pássaro vê o Homem ouro fazendo a Madre de refém para que ela abra o cofre:

- Diga a senha sua velha!

- Esse dinheiro é das crianças!

- Droga nenhuma, agora é meu!

Mas o herói dá-lhe uma voadora na cabeça do vilão que cai ao chão, o Pássaro pega a Madre e esconde debaixo da mesa, enquanto o delinquente atira pra todo lado com suas submetralhadoras, mas o herói joga uma granada de gás que o cega:

- Você é mesmo ruim de mira, precisa aprender a atirar direito – e lhe dá dois socos derrubando-o ao chão – agora preciso desarmar os explosivos.

No corredor ele vê que Betina o seguiu, ela fica impressionada:

- Nossa, se eu que contar ninguém acredita!

- O que está fazendo aqui, Maurício mandou esperar! – mas acaba tendo uma ideia – vá até o prédio do dormitório e jogue essa granada de luz nos capangas que estão levando as meninas, depois leve-as para longe daqui!

- Está bem – ela faz como mandado, as outras conseguem fugir, mas um dos campangas consegue pegar Betina e a leva pra Boate novamente.

O Pássaro Voador desativa os explosivos com seu dispositivo, mas 3 capangas de Iran aparecem eles se injetam uma droga que faz seus músculos triplicarem de tamanho e força:

- Não adianta ter tanta força e não ter velocidade – eles se desvia dos socos e os golpeia pelas costas, eles acabam ficando cansados rapidamente se trombam e caem ao chão – como eu já havia dito, não adianta ter força e não saber usa-la.

Os capangas de Iran se desesperam e começam a atirar contra o orfanato , mas o Pássaro solta sementes explosivas que os deixa tontos, golpeando-os e os deixando desacordados, as meninas ficam impressionadas:

- Ele é mesmo um herói!

Depois de salvar o orfanato, ele liga para a polícia:

- Um assalto aconteceu no Orfanato Maria Gorete, venham, deixei vários meliantes para vocês! – e voou de volta para o ninho.

Sabendo disso, Iran fica revoltado:

- Aquele maluco fantasiado me deu um prejuízo enorme essa noite, se não bastasse essa imprestável fugiu, mas ninguém sabe que eu que ordenei a operação, vamos pra minha mansão no Sudeste, vamos passar uns dias lá até a poeira baixar – e deixou as boates na mão dos seus comparsas.

Naquela mesma semana, o empresário Maurício Vargas chama a imprensa e junto com a Madre faz um grande anúncio:

- Depois dos acontecimentos terríveis, eu me reúne com membros do clero e decidimos criar a maior instituição de caridade do país, a Fundação Águia, para salvar da marginalidade os jovens dessa cidade – e todos o aplaudem.

Maria Vitória e Guilherme assistem pela TV:

- Está vendo, seu Pai é um homem bom.

- Não adianta ser bom pros outros e não ser bom para o filho! – reclama Guilherme.